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Juntas de dilatação ajudam a evitar fadiga estrutural de pontes e viadutos

As juntas de dilatação são componentes construtivos essenciais para garantir a integridade e a durabilidade de pontes e viadutos. Essas estruturas estão constantemente submetidas a cargas móveis resultantes do tráfego de veículos, que fazem com que elas se movimentem. Por isso, é preciso que o projeto preveja fendas entre esses elementos estruturais a fim de evitar pontos de fadiga no tabuleiro e o surgimento de manifestações patológicas, como as fissuras. “As juntas de dilatação são os elementos aplicados nos tabuleiros de pontes e viadutos com a finalidade principal de promover a vedação das fendas que permitem a movimentação das estruturas”, explica engenheiro Carlos Henrique Siqueira, diretor da Associação Brasileira de Pontes e Estruturas (ABPE).

Como estão localizadas nos tabuleiros, esses elementos construtivos precisam garantir a boa qualidade de rodagem para os veículos. “É fundamental que as juntas de dilatação proporcionem uma continuidade suave na superfície de pavimentação”, destaca. Os materiais utilizados pela construção civil brasileira são, em sua maioria, fabricados no próprio País. “Temos duas empresas que abastecem todo o mercado, além de uma terceira que é norte-americana e tem escritório no Brasil”, complementa.

 

TIPOS DE JUNTAS DE DILATAÇÃO

São duas as categorias de juntas de dilatação: as abertas e as totalmente estanques. A tipologia aberta tem seus lados em concreto armado e pode ou não contar com cantoneiras metálicas. Permitem a passagem da água da chuva e recebem o impacto dos pneus dos automóveis. Com isso, costumam apresentar vida útil menor. Já as fechadas podem ser preenchidas com diferentes materiais, como composto elástico ou elementos metálicos. Ao promover a vedação, a solução também contribui para evitar a passagem da água pluvial para o interior da estrutura das pontes e viadutos. “As chuvas causam diferentes problemas ao concreto e as armaduras”, comenta Siqueira.

Segundo o profissional, cada fabricante define o melhor procedimento para instalação do produto. “Os vários tipos e modelos de juntas impõem processos distintos de aplicação, que devem ser rigorosamente seguidos para garantir o sucesso do serviço”, recomenda. Apesar das particularidades na execução, existem procedimentos comuns a todas. Por exemplo, a superfície deve estar totalmente linear e limpa. Ao final da instalação, todo o excesso de material deve ser cuidadosamente retirado para evitar a criação de imperfeições ou pequenos degraus na pista.

Fonte: https://www.aecweb.com.br/

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